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THE SHEIK OF ARABY, Lavinia Angell

Pride and Prejudice in the desert… uuuhhh!!!

Associar um dos meus livros favoritos a um dos meus filmes favoritos e tê-los, aos dois, num só, é um sonho tornado realidade. E, esta obra fez esse obséquio. Digo-vos já que adorei-o. Havia uma professora minha que disse que só se adoram os santos. Bem, sendo assim, e eu que não sou religiosa, vou fazer deste livro um santo, por que eu adorei-o.

Está muito bem escrito. Tem personagens convincentes. Tem história plausivel e credível. Tem ambientes lindos (ou consigo imaginar que o são). Tem um enredo que, mesmo seguindo a história original, é diferente. Muito giro ver como a autora fez esses twists. Gostei mesmo muito. Um dos meus favoritos, quando se fala em continuções ou em “e ses” da obra genial da Jane Austen. Muito bom!

Já o reli umas três vezes, e para fazer esta minha crítica, estou a lê-lo novamente. Hum… que bom!

Bem, vamos ao que interessa… personagens, são as mesmas. A Elizabeht está em Biskra com os tios e com o chatíssimo Mr. Collins. A intensão é atravessar o deserto para chegar a Marrocos. Aí, a identidade desafiadora da Elizabeth já começa a pôr as manguinhas de fora.

“To Elizabeth, there was nothing scandalous about a lone female venturing into the desert.”

A relação dela com os pais, estava na mesma: preferida de um, preterida pela outra. A proposta do primo também está cá. O sheik é, claro, o Darcy… HUM HUM!!! E que sheik! O Wickham também, Sra. Reynolds também (se bem que noutra pele) e, o elemento que fez desencadear toda a história no original: os olhos da Lizzy que prendem o galã, numa altura em que o comportamento dela deixava a desejar e as palavras dele a marcava para sempre.

He towered above the rest, tall and dark, his physical strength and grace of movement undeniable. (…) He waslaughing loudly with his men, white teeth gleaming from the most hadsome face Elizabeth had ever beheld.(…) The piercing gaze of the sheik fell upon her at once, and Elizabeth felt the color rise to her face. (…) ‘She may captivate you Yusef, but she is certainly not hadsome enough to tempt me’.”

Depois, há conversa aqui, trocadilho ali e a viagem começa e começam os trabalhos para a Elizabeth. Mas, as descrições, as narrações são muito boas! Quando ela se apercebe que pouca sorte lhe reservou o destino, começa a entregar-se às areias das tendas do Sheik. O tempo foi passando, os desentendimentos surgindo, as acusações acontecendo em catapulta. Mais um rapto. Mas um desentendimento e tudo começa a fazer sentido. E tudo começa a desmoronar para aquilo que Elizabeth queria. Chegamos a um ponto em que vemos que o Darcy existe mesmo e está na história tão vivo quanto o Sheik. E a história ainda faz mais sentido.

Depois, é o momento de partir. De deixar partir. Ihhhhhh… tadinho! Mas é muito comovente!

‘Forgive me, Sir,’ Elizabeth replied, chastened. ‘It is only that I had not expected to see you.’

‘The day has arrived.’”

Recomendo vivamente este livro!

Well done! Well done, indeed!

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