Dão o que são
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FIRE AND CROSS, Enid Wilson
Pride and Prejudice with a mysterious twist
“Where will I find this gentleman and his daughter? How long shall I search for them before I give up? What if I meet another woman I love instead? Am I to give up mu future for my father’s moment of … insanity? Weakness?”
Estas não são as primeiras palavras da obra, mas dá perfeitamente para ver quem é que as diz, sobre o quê vai narrar a autora, sobre as dúvidas do persongem e sobre o enredo que estamos prestes a fazer parte. É uma boa frase para decifrar. Tem todos os elementos que precisamos para decifrar a escrita da Enid Wilson.
Entre as inúmeras versões do O&P, entre as várias hipóteses e os vários “ses” esta tem uma diferença que, a meu ver, explica a relação da Lizzy com os pais e vice-versa.
Tem cenas semelhantes à história original e a outras versões. De alguma forma, acaba-se por não poder fugir muito pois aquilo que cada um retira à versão original, é, por muito diversa, também muito semelhante. Mas, mesmo assim, a autora fez desta história, a sua. É interessante e bem escrita. A narrativa está bem fluída e tem lógica. Gostei.
Vale a pena!
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Summer Reading
Via Teach.com
Eu não tenho por hábito publicitar coisas para além de livros e da minha opinião sobre livros. Mas, não podia não fazer a devida menção a este site.
Este cartaz é muito bem conseguido e deveras interessante. Facilita a compreensão e objectos de leitura.
Gostei mesmo muito daí o fazer publicidade.
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CAPTAIN WENTWORTH’S PERSUASION, Regina Jeffers
Eu gosto da Regina Jeffers. Ela escreve de forma que nos leva a ansiar por algo mais, algo melhor e algo diferente dentro daquilo que conhecemos.
Esta versão é diferente das demais. Nesta, a Anne é mais espontânea e mais direta. O Wentworth é mais amoroso, mais humano. Nesta obra conhecemos o início da relação entre os dois e vemos como uma expressão, uma frase mal interpretada pode levar ao descalabro total e à perda de 8 anos de amor.
Nesta obra, podemos também ver o depois. O antes é emocionantemente colocado entre os capítulos do agora criando, assim, uma sensação de constante procura do que vai vir depois, mesmo que o depois não seja exatamente o que acabamos de ler.
Há personagens novas que demontrarão o carácter das nossas personagens principais e como elas se relacionam, ao passar dos anos. Devo-vos dizer que o Mr. Elliot, baronet, continua tão enervante e irritante quanto na versão orginal. Eu acho que ele é gay. Não desfavorecendo os gay, mas a mania dos espelhos, dos cremes e afins… hum, soa-me a, quanto muito, metrosexual. Enfim, é a minha visão do pobre coitado do barãozinho. Se bem que, a criatividade, bom gosto e a bondade que geralmente associo aos gays perde-se nesta persongem. Daí, perdoem-me a comparação.
A história lê-se bem. Está bem estruturada e segue-se o fio à meada, na perfeição. Devagarinho, com pistas subrectícias, vamos desvendando os meandros dos pensamentos do casal, separado há anos, e vamos conhecendo o discorrer dos dias e das emoções.
Vale a pena ler. 🙂
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CAPTAIN WENTWORTH HOME FROM THE SEA, Mary Lydon Simosen
A Novella
Este conto é simpático.
Eu sempre tive a noção de que algo poderia ser vivido de forma diferente se algo diferente acontecesse para que me coduzisse ao caminho alternativo. Este romance é isso.
Para além da premissa do romance original (uma segunda oportunidade, um come together depois de oito anos) este ainda tem outro twist: um deles perdeu a memória. O outro fará as honras da casa.
Tudo se torna diferente; tudo evolui como se espera, à exeção de Wentworth. Algo mudou e a visão dele do mundo também. Mas, ele, aprende a amar o que não sabia que amara antes; ele aprende a viver uma vida que não sabe sentir como mesmo sua. Ele, desde que começamos a ler a história, sente-se perdido entre o que se espera dele, o que ele quer e aquela sensação, aquele sonho.
“Were you not able to make her out at all? Perhaps she is the chesnut-haired beauty of whom you wrote.”
Como se espera, o avançar dos dias torna a diferença em algo bom. Faz-nos sentir em casa. O sentimento que fiquei após o ler foi o de “Tudo Bem!”. E, respirei fundo.
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TREADING WATER, Marie Force
Foi uma descoberta única. Não estava mesmo nada à espera que a história seguisse o rumo que tomou, nem que as personagens vivessem o tipo de história que viveram. Mas foi muito bom. Novos rumos ao rumo escolhido. É uma espécie de “E se?” e eu gosto demais desse tipo de situação. Que faria eu se… que faria eu se fosse homem (Jack) e se a minha esposa (Clare) tivesse um acidente duvidoso? Que faria eu com filhas crescidas e uma mulher em coma? Que faria eu se, nesse entretanto, conhecesse outra pessoa (Andi) e me apaixonasse e começasse uma vida com ela? Que faria eu quando, novamente, o destino me pregasse uma partida e tudo resurge do nada e torna tudo diferente do agora pacato? E se? Pois, é o que a Marie nos faz pensar.
Numa estrutura bem conseguida, com persongens fieis à sua própria caracterização, vamos entrar na vida desta família e vamos descortinar, em todas elas, um pessoa que nós conhecemos na realidade. Tem persongens para todos os gostos e feitios e, ainda, para satisfazer a curiosidade e os “e ses” de muita gente. Desde a criança, passando pela teenager, e chegando à adulta, o que não faltam são situações bem descritas e bem narradas, situações plausíveis e tocantes.
Tudo se desenrola a partir de um acidente. Tudo de move à volta de uma doente e do seu marido. A vida continua, mas o que acontece quando estamos em coma? Será que acordamos? O que fazer depois de tanto tempo à espera? O certo é que, para os que não estão em coma, a vida passa: o rio continua a correr debaixo da ponte mesmo se não o vemos passar.
O desfecho, é muito interessante e faz-nos pensar no que temos por garantido na nossa vida. È necessário ver que nem sempre o que é comum é o melhor para nós; que nem sempre o que escolhemos é o certo. Com a leitura deste livro, ganhamos perspectivas de vida. É um must!
Leiam-no com muita atenção, pois valerá muito, mas muito a pena!
Marie Force tornou-se, rapidamente, numa das minhas autoras favoritas!
“I woke up today with three kids, and now I have six. (…) I had one, and now I have six.”
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